Seis motivos para optar pela restauração de porcelana

Na hora de arrumar um dente leve em consideração fatores como durabilidade, resistência, brilho e estabilidade de cor

Existe solução para dentes quebrados ou dentes manchados. A mais famosa é a restauração de porcelana, mais estética e que costuma ser usada para alterar forma, tamanho e cor dos dentes. Veja sete motivos para optar por elas, que também são conhecidas como facetas, e são uma das opções mais pedidas nos consultórios odontológicos.

Durabilidade, resistência, brilho e semelhança com dente naturais fazem da porcelana o queridinho quando o assunto é restauração
Durabilidade, resistência, brilho e semelhança com dente naturais fazem da porcelana o queridinho quando o assunto é restauração
 

Maior resistência às manchas
As restaurações de porcelana não se desgastam facilmente e são mais fáceis de serem higienizadas. “No caso das resinas compostas, a escovação diária pode causar micro lesões na sua superfície, facilitando a adesão de restos de alimentos ou pigmentos que mancham os dentes, como café, vinho ou cigarro. O mesmo não acontece nas de porcelana”, diz Luerte Dantas Marin, cirurgião-dentista.

Maior estabilidade de cor
Justamente por não sofrerem tanto desgaste e terem esse poder de resistir às manchas, elas conseguem manter sua cor e sua aparência natural por muito mais tempo. Aliás, esse é outro benefício das restaurações de porcelana, elas são a versão mais similar ao dente natural que a tecnologia já conseguiu criar nesse segmento.

Maior durabilidade
Estudos mostram que o sucesso das facetas de porcelanas é de 98,8% nos primeiros seis anos, 93% em onze anos e 91% em até treze anos, enquanto as resinas compostas costumam durar de três a dez anos.

Mas isso vai depender dos cuidados que a pessoa terá com o material. “Fumar, ingerir bebidas e alimentos com alto grau de pigmentação ou acidez com frequência são hábitos que podem diminuir drasticamente a vida útil das facetas de porcelana”, diz o especialista.

Maior brilho e translucidez
O brilho superficial de uma faceta de porcelana também não é perdido com facilidade. “As resinas compostas precisam, de tempos em tempos, de uma espécie de polimento da sua superfície para que ela recupere seu brilho, as de porcelana não. Além disso, as de porcelana trabalham bem melhor a reflexão e a transmissão da luz”, diz Luerte.

Resistência
“Com a introdução de materiais reforçados e a evolução da técnica de colagem, que agora acimenta a faceta ao dente, a porcelana acaba sendo bem mais resistente às forças mecânicas e mastigação do que as resinas compostas que são mais frágeis e se descolam com mais facilidade”, diz o especialista.

É o material mais procurado pelas celebridades
Não tem propaganda melhor de um produto do que saber que ele é o mais pedido e o mais usado pelas estrelas aqui do Brasil e de Hollywood. Flávia Alessandra, Ronaldinho Gaúcho, o cantor Belo, Cristiano Ronaldo e Xuxa são algumas das celebridades que se renderam as facetas de porcelana para melhorar seus sorrisos. E o resultado está aí, lindo, para quem quiser ver.

Fonte: Saúde Bucal

Até quando os pais devem escovar os dentes dos filhos?

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É normal uma fase de independência das crianças, quando elas começam a querer fazer tudo sozinhas. Embora seja natural essa fase do desenvolvimento infantil, os pais devem estabelecer limites claros para os filhos, já que são eles os seus responsáveis. Uma das tarefas cotidianas que os pais devem ensinar aos filhos é como cuidar da saúde bucal. Mas qual é seria a idade certa para que as próprias crianças possam cuidar de sua higiene bucal?

A cárie é uma doença bastante comum entre as crianças, logo é fundamental que elas saibam, desde cedo, a importância de se escovar os dentes. Esse cuidado deve ser iniciado pelos pais assim que o bebê nasce.

A EBC publicou uma entrevista realizada pelo Blog da Saúde com a odontopediatra e professora da UNB Renata Cabral, na qual ela explicou como os pais devem orientar os filhos sobre como fazer uma higienização bucal adequada, para que tenham os dentes saudáveis por toda a vida. Segundo orientações de Cabral, a higiene bucal deve ser iniciada na vida do bebê e feita diariamente entre as amamentações ou refeições.  “Quanto mais cedo melhor, para que esses hábitos sejam implementados, porque quando eles estiverem mais velhos, já estarão acostumados que tem um horário para realizar essa higiene bucal”, explica a professora.

A orientação de Cabral é que os bebês visitem o odontopediatra no primeiro ano de vida, período quando os hábitos alimentares já estão implementados na vida da criança. Quando bebês, os pais devem usar uma fralda da própria criança, umedecida com água filtrada, para fazer a higienização de toda a gengiva. Já quando nasce o primeiro dente do bebê, é possível fazer a limpeza com uma dedeira, que é um tipo de escova específica para esse momento em que o bebê não tem a dentição completa. Ela alerta, ainda, que é fundamental fazer a limpeza bucal antes de o bebê dormir, a fim de evitar que restos de leite fiquem na boca ou nos dentinhos dele durante a noite.

Naturalmente, para que os pais possam ensinar aos filhos como escovar os dentes corretamente, eles mesmos devem saber como fazer a escovação de forma adequada. Afinal, é pelo exemplo dos pais que as crianças aprendem. Na entrevista, a odontopediatra alerta que existe uma idade ideal para que as crianças escovem seus dentes sem o auxílio dos pais.  “A gente sempre fala que por volta dos oito anos é a alforria da criança, quando ela já pode escovar sozinha. Antes dessa idade, até as habilidades motoras, muitas vezes não estão preparadas ainda para a criança fazer sozinha a higiene bucal, como escovar os dentes e a língua e usar o fio dental”.

Fonte: Greenme

Esqueça o medo: a tecnologia transformou a Odontologia

“Ter essa tecnologia em mãos é fundamental para que o profissional possa se concentrar no paciente e na realização dos procedimentos com perfeição”, explica o dentista Sergio Correia

Quase 15% dos brasileiros não visitaram um dentista por ter medo, seja dos barulhos feitos pelas turbinas ou mesmo da agulha usada para anestesias. Trata-se da segunda razão mais citada para não procurar um profissional da odontologia, conforme uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), com dados de 2014. O medo supera até mesmo a falta de tempo e de recursos financeiros, perdendo apenas para a resposta “não tenho necessidade”.

Embora o medo esteja entre as principais razões para evitar as consultas, a evolução da tecnologia tornou mais seguros, simples e indolores os procedimentos realizados na Odontologia, até mesmo os mais complexos. Já existem equipamentos modernos e de alta tecnologia, que permitem oferecer mais precisão nos tratamentos e conforto ao paciente, tanto durante a consulta quanto no pós-operatório.

“Cada vez mais, os tratamentos e procedimentos usados visam aumentar a eficiência para se tornarem minimamente invasivos. Em outras palavras, oferece-se um tratamento mais seguro, com uma recuperação mais rápida e com mais conforto durante o procedimento”, explica o dentista Sergio Correia, especialista restauração e Periodontia, que atende em sua clínica, em Curitiba.

Entre os equipamentos usados para oferecer mais conforto, encontram-se o The Wand, uma anestesia eletrônica, responsável por controlar o fluxo do anestésico aplicado, reduzindo o incômodo e os efeitos colaterais; o CVDentus, um sistema que usa o movimento ultrassônico para remover materiais dentários de forma minimamente invasiva – técnica muito aplicada nos preparos das Facetas de Porcelana por serem menos traumáticos.

A evolução está até mesmo na cadeira de atendimento, totalmente controlada por Ipad e conta com diversos itens para a segurança e conforto, como câmera intra oral, esteira de massagem, seringa com água aquecida e kit multimídia. “Ter essa tecnologia em mãos é fundamental para que o profissional possa se concentrar no paciente e na realização dos procedimentos com perfeição”, explica Correia, que também atua como professor da Associação Brasileira de Odontologia Seção Paraná.

Mais de quatro em cada dez brasileiros se dizem insatisfeitos com a aparência do seu sorriso, conforme o estudo do CFO. Na avaliação de Correia, os brasileiros ainda estão conhecendo os benefícios da Odontologia Estética, especialidade que busca integrar a melhora de saúde com a aparência do sorriso. Nesse quesito, destaca-se o Digital Smile Design em porto alegre, um planejamento virtual do tratamento que permite ao paciente simular o resultado antes do procedimento.

Fonte: Exame

Técnica de lente de contato nos dentes vira moda entre famosos

O ex-BBB Renan e a apresentadora Ana Maria Braga são fãs das lentes de contato nos dentes (Foto: Paulo Belote/João Cotta/TV Globo/Divulgação)
O ex-BBB Renan e a apresentadora Ana Maria Braga são fãs das lentes de contato nos dentes (Foto: Paulo Belote/João Cotta/TV Globo/Divulgação)

A nova onda dos consultórios dentários são as lentes de contato. E os famosos, é claro, já estão exibindo seus sorrisos devidamente moldados – a lista vai do ex-BBB Renan Oliveira à apresentadora Ana Maria Braga. “As lentes são facetas de cerâmica ultrafinas, de 0,3mm, que melhoram a cor e forma dos dentes. São feitas de dissilicato de lítio, 400 vezes mais resistente do que outras cerâmicas”, explica a odontologista Rosane Costa.

Segundo ela, este tipo de procedimento é indicado a pessoas que têm problemas como rachaduras, desgastes ou manchas, por exemplo.

“Conseguimos reproduzir um dente natural, até com as fissuras e algumas características do dente original, se o paciente desejar”, conta a profissional.

A técnica funciona da seguinte forma: após o preparo dos dentes, um molde é enviado para o laboratório onde as peças são feitas. Quando prontas, essas facetas são cimentadas sobre os dentes e a manutenção é feita no consultório do dentista a cada seis meses. “A escovação e o uso do fio-dental seguem normais”, explica Rosane.

Ao EGO, Renan – que foi acusado pela parceira de confinamento no “BBB 16” Ana Paula de ter dentes falsos – não entende por que falaram tanto de seu sorriso. “Já fiz o procedimento há tanto tempo. Se não fosse pela Ana Paula, isso nem teria vindo à tona”.

Fonte: Ego

Diabéticos têm mais chance de desenvolver gengivite e periodontite

Uma doença que afeta toda a defesa do organismo, principalmente o sistema circulatório, dificultando a reparação dos tecidos ósseos e moles. Essa é a diabetes, mal que afeta 380 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 14 milhões de brasileiros.

A manifestação da diabetes está associada à elevação do nível de glicose no sangue, (hiperglicemia). Isso acontece quando o organismo – em especial o pâncreas – não consegue absorver a quantidade de açúcar produzida pelo corpo através dos alimentos.

Por conta de suas características, é também uma das principais responsáveis pelos casos de gengivite – um estágio inicial de doença gengival – e periodontite, doença gengival avançada com perdas ósseas. Ambas interferem no controle do índice glicêmico devido a presença transitória de bactérias no sangue.

“No primeiro caso, basta observar se a gengiva está muito vermelha, dolorida, inchada e com sangramento. Se isso estiver associado à retração gengival, amolecimento e perda de dentes, e a sensibilidade próxima à raiz, o quadro pode ter evoluido para uma periodontite”, explica o Dr. José Henrique de Oliveira, diretor de Operações e Credenciamento do INPAO Dental, operadora especialista em odontologia.

Segundo ele, o paciente que apresentar essas condições precisa procurar um médico para avaliar se existe a possibilidade dele ter desenvolvimento uma diabetes. “Um cirurgião-dentista tem condições de avaliar se essas manifestações bucais tem relação com a doença, mas é sempre melhor ouvir a opinião de um especialista”, alerta.

Outros sintomas que podem facilitar essa identificação são a boca seca, o mau hálito, a tendência à hemorragia bucal e o insucesso na colocação de implantes. Para se prevenir contra essas manifestações bucais é necessário visitar periodicamente um cirurgião-dentista, melhorar urgentemente a higiene oral e fazer alimentações balanceadas.

Vale lembrar ainda que pessoas com diabetes ou pré-diabetes têm maior risco de apresentar doenças cardíacas, como derrame e outras condições vasculares associadas.

Fonte: Sopa Cultural

Por que os dentes ficam amarelados?

Entenda como o problema começa e saiba como proteger o sorriso

Por que os dentes ficam amarelados? UFSC/Divulgação

Foto: UFSC / Divulgação

Ainda que o envelhecimento natural possa causar o amarelamento dos dentes, são os maus hábitos os principais responsáveis tirar o branco do sorriso. Sabe-se que o cigarro é um dos fatores que mais prejudicam a saúde da boca – e não importa a quantidade. Pela internet, espalham-se formas “caseiras” para branquear os dentes – a maioria delas bastante duvidosa.

– O amarelamento não é uma doença, mas pode ser o sintoma de alguns problemas de saúde. E não adianta escovar mais, pois os pigmentos se depositam na parte interna dos dentes. Apenas um tratamento mais intenso será capaz de clareá-los novamente – explica a dentista Deborah Stona.

Prevenir é a melhor solução

Ter noção de que alguns hábitos podem amarelar os dentes e deixar de lado tudo o que pode ser evitado é a melhor solução para o problema. A dentista Deborah Stona explica que, depois que o amarelamento tomou conta do sorriso, não vai adiantar aumentar a frequência ou o tempo de escovação.

– A escovação só consegue remover os pigmentos superficiais e recentes – diz.

Mesmo que hábitos ruins não sejam comuns, o envelhecimento também é um fator que leva a pigmentação dos dentes. Os tratamentos vão variar de acordo com o tipo. Alguns problemas podem ser resolvidos pelo dentista com uma limpeza mais profunda ou o processo de clareamento. Mas quando o problema é mais intenso, apenas tratamento invasivos, com facetas estéticas ou coroas protéticas vão resolver.

E quanto às fitas adesivas que prometem o branqueamento? Além de estarem proibidas no Brasil, Deborah recomenda que nenhuma solução deve ser aplicada sem o acompanhamento de um dentista:

– Se utilizados de maneira equivocada, esses tratamento pode gerar consequências severas, como sensibilidade excessiva, ulcerações, sangramento na gengiva e até mesmo causar danos à estrutura dentária. Além disso, fitas clareadoras não são confeccionadas de acordo com a arcada dentária do paciente, apenas envolvem os dentes, com isso não promovem a vedação e podem não cobrir a totalidade da estrutura dentária, o que pode ocasionar um clareamento não homogêneo e alterações gengivais.

A dentista Deborah Stona explicou quatro tipos de problemas comuns que podem causar o amarelamento.

Fluorose

Manchas mais esbranquiçadas são sinais de fluorose, uma alteração no esmalte do dente causada pelo excesso de ingestão de flúor.

– Muitos pacientes procuram um dentista para fazer um clareamento e igualar a cor do dente, porém nesses casos é necessário fazer um procedimento chamado microabrasão para remover as manchas e depois, então, realizar o clareamento – conta Deborah.

Amelogênese imperfeita

A amelogênese imperfeita é uma malformação da estrutura dentária de caráter hereditário. Neste caso, segundo a especialista, o clareamento não é um tratamento efetivo.

Fatores extrínsecos

O tabagismo é um dos principais causadores desse tipo de amarelamento dos dentes. O problema, nesse caso, só se resolve se o cigarro deixar de fazer parte da vida do paciente e, então, tratamentos como limpeza e clareamento serão boas soluções.

Dentes sem vitalidade

O tratamento de canal pode, em alguns casos, abrir portas para esse tipo de problema. Pacientes que apresentarem o problema devem procurar um dentista, que pode indicar restauração com facetas ou coroas cerâmicas. O clareamento também é pouco efetivo quando os dentes perdem a vitalidade.

Fonte: ZH

Sinais de que é hora de ir ao dentista

A dor é o principal sinal de alerta, mas feridas e sangramentos também requerem atendimento imediato de um profissional de odontologia

Emergências dentárias acontecem e há quem não saiba identificar os sinais de que é hora de ter uma ajuda especializada de forma imediata. Muita gente inclusive protela enquanto pode a ida ao dentista. Mas de acordo com os especialistas, algumas situações são flagrantes de que um profissional precisa cuidar da saúde bucal.

“A principal urgência em odontologia é a dor. Tem quem sofra com a dor e tente sanar com analgésicos e mil e uma alternativas, fazem bochechos… Embora resolva momentaneamente, não tira a necessidade de ir ao dentista”, explica Vera Soviero, professora da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e coordenadora do curso de odontologia da Faculdade de Medicina de Petrópolis:

Veja também: Sinais de que a gengiva não está saudável

Esse dolorido desconforto tem uma origem predominante. “A causa mais comum de dor de dente é a cárie, que acontece quando ácidos produzidos por algumas bactérias corroem o esmalte dos dentes e atingem a dentina. Quando a cárie não é diagnosticada no início, a inflamação atinge a polpa do dente, causando o abcesso, que causa inchaço e dor nos tecidos que circundam o dente”, esclarece a dentista Camila Galatti, da Abdala Galatti Odontologia.

Dores durante a mastigação podem estar relacionados tanto a cáries, a doenças periodontais, a fraturas dentárias ou a alguma prótese removível mal adaptada, explica Camila. Dores na região de ATM (articulação temporo-mandibular, que liga o maxilar a mandíbula), próximo ao ouvido, igualmente requerem atendimento o quanto antes.

Dente quebrado ou trincado também requer pronto atendimento. “Dependendo do tipo de traumatismo, o tempo de socorro faz diferença no prognóstico daquele dente”, alerta Vera.

Geralmente, sangramentos indicam inflamação gengival por falha na higiene – a placa bacteriana acumula no espaço entre os dentes e a gengiva, quadro conhecido como gengivite. O uso frequente do fio ou da fita dental ajuda a prevenir e a tratar o problema, aponta Camila. No entanto, ter o acompanhamento do odontólogo evita que a situação se agrave a ponto de causar uma periodontite ou a perda do dente.

Se o sangramento for abundante, acompanhado de inchaço da gengiva e de um odor forte, agende o quanto antes uma consulta. “Esses sintomas indicam doença periodontal e que o osso que circunda o dente já foi atingido. Se há sangramento espontâneo, pode haver alguma doença concomitante [além do problema bucal]”, analisa Vera.

Já casos em que a pessoa observa feridas na boca exigem observação atenta, sendo que é normal que surjam aftas ou que a pessoa morda a língua ou a bochecha, por exemplo. Mas se a ferida não cicatrizar em um período de até sete dias, independente de haver dor, procure a orientação de um especialista.

Sensibilidade nos dentes ao ingerir algo gelado e que passa tão logo o estímulo acabe é comum, segundo Vera. “A dentina é a parte mais vascularizada e enervada, quando ela fica exposta por desgaste no esmalte, seja por fratura, queda de restauração, ou exposição de raiz, a gente sente dor. Isso acontece quando ingerimos alimentos quentes, ácidos ou gelados”, pondera Camila.

Mas é preciso ligar o sinal de alerta se a dor for persistente. “É um indício de que pode ser necessário fazer tratamento de canal. Essa dor tende a piorar quando a pessoa está na posição deitada, então, é comum queixas de dor ao acordar ou não conseguir dormir devido à dor”, conclui Vera.

Fonte: Grande FM

5 hábitos que podem prejudicar os dentes – como escová-los logo após as refeições

Dizem que o sorriso é como uma carta de apresentação. O que muitos não sabem é que vários hábitos corriqueiros podem ter consequências sobre nossa saúde bucal – e ameaçar o aspecto do sorriso.

O esmalte dental é a parte mais dura de nosso organismo e a única proteção real que os dentes têm de ataques externos, principalmente da placa bacteriana, por isso, preservá-lo é fundamental para manter a saúde bucal.

Fumar é definitivamente um dos piores hábitos para isso – e para nosso corpo em geral -, mas existem muitos outros. A seguir, o especialista em odontologia preventiva e comunitária Juan Carlos Llondra Calvo, da Universidade de Granada, na Espanha, explica quais são e seus efeitos sobre os dentes.

1. Escovar os dentes logo após comer

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Desde pequenos, aprendemos que devemos escovar os dentes após comer, de preferência logo após uma refeição. Mas por quê?

A recomendação se deve ao fato que alguns alimentos, como batatas fritas, sucos cítricos, bebidas gasosas e alcoólicas, são ácidos. “O problema é que o esmalte começa imediatamente a perder cálcio, deixando o dente menos rígido, e a escovação só piora a situação”, afirma Calvo.

O especialista recomenda esperar de 20 a 30 minutos para escovar os dentes, o que dá tempo para que o ácido seja neutralizado e o cálcio que se encontra dissolvido na saliva volte a se prender ao esmalte.

O mesmo vale para o vômito. Ainda que vomitar deixe uma sensação e gosto muito ruins na boca, o melhor é não limpar os dentes de imediato. Mas, se foram ingeridos alimentos não muito ácidos, Calvo recomenda escová-los assim que se acabar de comer.

2. Roer as unhas

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Muitas pessoas têm o hábito de roer as unhas. Além de não ser higiênico – e de eventualmente causar feridas nos dedos -, esse costume pode ser muito ruim também para a saúde bucal.

Segundo Calvo, as bactérias nas unhas podem provocar infecções no sistema digestivo e na boca.

3. Nadar na piscina

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As piscinas costumam ser tratadas com uma grande quantidade de cloro para ajudar a manter seu pH, e isso pode ser prejudicial para o esmalte dental das pessoas que nadam nelas.

No entanto, não é preciso se alarmar demais já que, de acordo com Calvo, isso afeta mais quem passa de cinco a seis horas por dia na água.

Nestes casos, o especialista recomenda escovar os dentes com uma pasta com flúor e fazer um enxague bucal com flúor uma vez por semana.

4. Usar os dentes como ferramentas

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“O que é terminantemente proibido é usar os dentes como ferramentas”, diz o odontologista. Ele se refere a hábitos como, por exemplo, destampar garrafas, frascos e embalagens de papelão ou papel, o que pode desgastar e quebrar os dentes.

E, ainda que pareça ser menos prejudicial, também não é recomendável usar os dentes para cortar fios. Calvo explica que essa ação pode gerar fissuras invisíveis a olho nu que, depois, podem permitir uma fratura do dente mesmo com um impacto mínimo.

5. Mastigar cubos de gelo

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Quem tem o costume de mastigar cubos de gelo que restam no copo de uma bebida também precisa rever este hábito, segundo o dentista.

Fazer isso com frequência ou mastigar muito gelo de uma só vez pode fraturar os dentes ou gerar rachaduras. Calvo ressalta que o risco é ainda maior para quem tem implantes ou coroas na arcada.

6. A forma como se escova os dentes

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O que é melhor: movimentos horizontais, verticais ou circulares? Devemos usar uma escova manual ou elétrica? “Não importa, desde que seja sempre da mesma forma e por no mínimo dois minutos”, afirma Calvo.

O método ideal é dividir a boca em quatro partes, diz o odontologista, e limpar primeiro a parte superior esquerda, depois a direita. Em seguida, a parte inferior esquerda e, por fim, a direita. Deve-se levar meio minuto em cada região, da gengiva para o dente, para não machucar a gengiva.

Também é importante fazer movimentos suaves, já que, se forem muito fortes, pode gerar uma abrasão dos dentes, sobretudo quando se usa uma escova manual, porque a elétrica tem um controle de pressão.

O especialista ainda recomenda trocar de escova a cada três meses ou antes, se as cerdas estiverem deformadas, o que impede uma boa limpeza, e não se esquecer de escovar a língua, que absorve bactérias como uma esponja e, depois, as espalha quando se passa a língua nos dentes.

Fonte: BBC

Boca fechada: dicas ajudam a escapar do contágio da H1N1

A H1N1 é uma doença respiratória parecida com uma gripe, só que com sintomas e intensidade bem mais fortes. Causadora de uma epidemia no país, que já matou mais de 200 pessoas só este ano, uma das principais preocupações que envolve esta doença é sua forma de contágio que pode ser através da saliva. Para te ajudar a escapar desse mal, seguem algumas dicas de prevenção dadas por quem mais entende de boca e saliva, o dentista!

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Perdigotos são aquelas gotículas que saem da nossa boca e nariz quando tossimos ou espirramos. Apesar de parecerem inofensivas, elas são capazes de alcançar grandes distâncias levando um possível vírus até outra pessoa. Foto: Alenkadr / Shutterstock

Antes de mais nada, é importante dizer que atualmente a melhor forma de prevenção é a vacina própria para essa doença que já está disponibilizada em diversos postos de saúdes espalhados por todo o país.

No entanto, dicas de comportamento que podem colaborar nessa luta nunca são demais. Se a H1N1 pode ser transmitida pela saliva, a primeira ordem para escapar dela é evitar compartilhar qualquer objeto/alimento que se costuma colocar na boca, e isso inclui escovas de dente, talheres, pirulitos e etc. Quem tem o hábito de colocar a mão na boca o tempo todo, seja para roer unhas, chupar o dedo ou qualquer outro motivo também precisa ficar atento e rever alguns costumes.

“É fundamental lavar as mãos em qualquer situação, seja após usar o banheiro ou ao chegar da rua em casa ou no trabalho. É bom evitar os cumprimentos com apertos de mãos e beijinhos, beber bastante água, ter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física. É importante cuidar do seu estado imunológico. Boa imunidade é a melhor prevenção”, diz Karyne Magalhães, cirurgiã-dentista habilitada no diagnóstico e tratamento das disfunções salivares e membro da Associação Brasileira de Odontologia de Goiás (ABO-GO).

Cof, cof, cof… 

Já ouviu falar em perdigotos? Eles nada mais são do que aquelas gotículas que saem da nossa boca e nariz quando tossimos ou espirramos. Apesar de parecerem inofensivas, elas são capazes de alcançar grandes distâncias levando um possível vírus até outra pessoa. “O ideal é sempre colocar a mão ou um lenço sobre a boca ao tossir ou espirrar”, diz a especialista.

Segundo ela, ainda não é o caso 威而鋼
de apelarmos para aquelas máscaras de feltro ou tecido que tapam a boca. “Elas diminuem o risco de contágio e se forem uma opção para você, o ideal é trocá-las toda vez que ficarem úmidas ou ao fim do dia, pois são descartáveis e não podem ser reutilizadas”, diz Karyne.

Atenção beijoqueiros! 

Bom, se essa doença pode ser transmitida pela saliva, é claro que beijos na boca estão na zona de risco. “Mas é muito complicado pedir para que as pessoas evitem o beijo, né? O que pedimos é que tomem cuidado com quem estão beijando. Beijoqueiros de carnavais fora de época, baladas e festas podem correr um risco maior que a maioria das pessoas”, diz a dentista.

Poder da higiene bucal 

Há quem pergunte aos dentistas se é possível evitar a H1N1 escovando muito bem os dentes e usando enxaguantes fortes a base de álcool.

“A higiene bucal é de extrema importância em qualquer situação, porém como a gripe é provocada por vírus, essa prática higiênica não tem poder de mata-lo. Higienizar a cavidade bucal reduz consideravelmente a carga microbiana, mas não evita a transmissão do H1N1”, diz Karyne.

Mas é importante ressaltar: após ser curado da H1N1, de qualquer outra gripe ou de doenças de fácil contágio, é fundamental que se troque a escova de dente para evitar uma nova contaminação.

Fonte: Terra

Quase 50% dos idosos brasileiros já perderam todos os dentes

Estudo ainda revela que mais de 50% dos idosos apresentam alguma perda dental e apenas 2% têm todos os dentes saudáveis

O resultado do último levantamento de saúde bucal feito em todo o Brasil, em 2010, avaliou 7619 idosos e constatou que o índice CPOD (Dentes Perdidos, Cariados e Obturados), que varia de 0 a 32 e, quanto maior, pior a condição de saúde bucal foi de 27,53 entre as pessoas de 65 a 74 anos.

“Desse total de idosos, 47,03% (3.583) haviam perdido todos os seus dentes, 50,95% (3.882) apresentavam alguma perda dentária e apenas 2,02% (154) apresentavam todos os dentes saudáveis na boca (sem cárie ou restaurações)”, diz Eduardo Hebling, professor e coordenador do Curso de Especialização em Odontogeriatria da FOP/UNICAMP.

De todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal
De todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal

Foto: glayan / Shutterstock

O mais triste foi que esse mesmo estudo constatou que entre os idosos que residem em casas de repouso o percentual de desdentados é ainda maior: 70%. E, de todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal.

Causas mais comuns 
A causa desses índices tão alarmantes é bastante clara para Eduardo. “A maioria das pessoas adultas e idosas, atualmente, não tiveram acesso a medidas preventivas coletivas de cárie dentária como a fluoretação das águas de abastecimento público (introduzida em 1974), o uso de pastas fluoretadas (introduzido em 1984) e a filosofia de atendimento odontológico preventivo, com redução das extrações dentárias”, diz o especialista.

Segundo ele, quando a implementação dessas medidas aconteceram a maioria dos idosos atuais já eram adultos e já apresentavam perdas dentárias parciais ou totais.

“No passado, pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde, um hábito cultural da população era de, ao menor sinal ou sintoma de desconforto dentário, solicitar ao dentista a extração dos dentes”, diz Eduardo.

Já a perda dentária tardia tem como principal causa a deficiência nos hábitos de higienização dentária, seja pela baixa frequência, pela perda de habilidade motora ou por défict cognitivo. Além disso, outra doença que pode levar a perda dentária é a doença periodontal (processos inflamatórios na gengiva).

Queda na qualidade de vida 
Já é fato comprovado que a falta de um ou mais dentes pode ser mais prejudicial à saúde do idoso do que você imagina. “Elas podem levar a uma redução na capacidade mastigatória, no desenvolvimento de disfunções na articulação temporo-mandibular (podendo acarretar dores crônicas de cabeça e ouvido), na alteração das linhas de expressão da face (induzindo a uma aparência mais velha), em alterações da fala e da deglutição, na capacidade de nutrição e na socialização do indivíduo, com perdas de qualidade de vida notória”, diz o especialista.

Contudo, hoje, os idosos estão cada vez mais participativos na sociedade. “Se interagem mais socialmente, necessitam mais da presença de dentes (naturais ou artificiais, com uso de próteses), para falar, comer, rir, expressar, cantar, sorrir, entre outras ações cotidianas e de relacionamento. Esse fato faz com que a procura por manter e cuidar da dentição e das condições de saúde bucal possa aumentar nessa faixa etária”, diz o especialista.

Para a alegria dessas pessoas, hoje é possível corrigir a perda dental. A substituição dos dentes perdidos através de próteses e implantes permite restaurar e minimizar essas alterações decorrentes da perda dentária, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.

Expectativa positiva 
E a tendência é só melhorar. Segundo Eduardo, os especialistas esperam que as próximas gerações cheguem aos 60 anos com um sorriso mais bonito que o de seus avós.

“Graças a aplicação de métodos preventivos coletivos e individuais contra a cárie aplicados nos dias de hoje, a atual população jovem vai conseguir manter mais dentes hígidos (sem cárie e sem restauração) na boca quando forem mais velhos”, diz o especialista sempre lembrando que os cuidados com a dieta e a

higienização bucal devem estar sempre em dia.

Fonte: Terra