Blog

Boca fechada: dicas ajudam a escapar do contágio da H1N1

A H1N1 é uma doença respiratória parecida com uma gripe, só que com sintomas e intensidade bem mais fortes. Causadora de uma epidemia no país, que já matou mais de 200 pessoas só este ano, uma das principais preocupações que envolve esta doença é sua forma de contágio que pode ser através da saliva. Para te ajudar a escapar desse mal, seguem algumas dicas de prevenção dadas por quem mais entende de boca e saliva, o dentista!

xx3
Perdigotos são aquelas gotículas que saem da nossa boca e nariz quando tossimos ou espirramos. Apesar de parecerem inofensivas, elas são capazes de alcançar grandes distâncias levando um possível vírus até outra pessoa. Foto: Alenkadr / Shutterstock

Antes de mais nada, é importante dizer que atualmente a melhor forma de prevenção é a vacina própria para essa doença que já está disponibilizada em diversos postos de saúdes espalhados por todo o país.

No entanto, dicas de comportamento que podem colaborar nessa luta nunca são demais. Se a H1N1 pode ser transmitida pela saliva, a primeira ordem para escapar dela é evitar compartilhar qualquer objeto/alimento que se costuma colocar na boca, e isso inclui escovas de dente, talheres, pirulitos e etc. Quem tem o hábito de colocar a mão na boca o tempo todo, seja para roer unhas, chupar o dedo ou qualquer outro motivo também precisa ficar atento e rever alguns costumes.

“É fundamental lavar as mãos em qualquer situação, seja após usar o banheiro ou ao chegar da rua em casa ou no trabalho. É bom evitar os cumprimentos com apertos de mãos e beijinhos, beber bastante água, ter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física. É importante cuidar do seu estado imunológico. Boa imunidade é a melhor prevenção”, diz Karyne Magalhães, cirurgiã-dentista habilitada no diagnóstico e tratamento das disfunções salivares e membro da Associação Brasileira de Odontologia de Goiás (ABO-GO).

Cof, cof, cof… 

Já ouviu falar em perdigotos? Eles nada mais são do que aquelas gotículas que saem da nossa boca e nariz quando tossimos ou espirramos. Apesar de parecerem inofensivas, elas são capazes de alcançar grandes distâncias levando um possível vírus até outra pessoa. “O ideal é sempre colocar a mão ou um lenço sobre a boca ao tossir ou espirrar”, diz a especialista.

Segundo ela, ainda não é o caso 威而鋼
de apelarmos para aquelas máscaras de feltro ou tecido que tapam a boca. “Elas diminuem o risco de contágio e se forem uma opção para você, o ideal é trocá-las toda vez que ficarem úmidas ou ao fim do dia, pois são descartáveis e não podem ser reutilizadas”, diz Karyne.

Atenção beijoqueiros! 

Bom, se essa doença pode ser transmitida pela saliva, é claro que beijos na boca estão na zona de risco. “Mas é muito complicado pedir para que as pessoas evitem o beijo, né? O que pedimos é que tomem cuidado com quem estão beijando. Beijoqueiros de carnavais fora de época, baladas e festas podem correr um risco maior que a maioria das pessoas”, diz a dentista.

Poder da higiene bucal 

Há quem pergunte aos dentistas se é possível evitar a H1N1 escovando muito bem os dentes e usando enxaguantes fortes a base de álcool.

“A higiene bucal é de extrema importância em qualquer situação, porém como a gripe é provocada por vírus, essa prática higiênica não tem poder de mata-lo. Higienizar a cavidade bucal reduz consideravelmente a carga microbiana, mas não evita a transmissão do H1N1”, diz Karyne.

Mas é importante ressaltar: após ser curado da H1N1, de qualquer outra gripe ou de doenças de fácil contágio, é fundamental que se troque a escova de dente para evitar uma nova contaminação.

Fonte: Terra

Ler mais no blog