Check-up com dentistas antes das férias pode evitar grandes prejuízos

O verão e as férias de fim de ano estão chegando. Muita gente escolhe essa época para espairecer e conhecer outras paisagens, outras regiões, outros países. Tudo o que menos se deseja durante uma viagem é sentir um dente incomodando. Além de ser estraga-prazeres, essa dor pode sair muito cara para ser resolvida em atendimento emergencial, fora de casa, ainda mais se for à noite e com profissional que você não conhece.

Por isso, antes de viajar, não é só o carro que precisa passar por revisão. É importante dar uma passada no dentista e fazer um check-up da saúde bucal. Não é só peça viagem, sempre é bom, de tempos em tempos, conferir se a saúde da boca está ok. As férias que se aproximam são um bom lembrete disso.

Na cadeira de um bom dentista, o paciente que anda afastado dos consultórios logo vai perceber que aquele espelhinho prosaico, que o profissional usa para verificar os dentes, virou coadjuvante. Hoje, as personagens principais das boas consultas são câmeras microprocessadoras que ampliam em até 65 vezes a imagem do dente. O profissional tem condições de avaliar se os dentes têm infiltrações, trincas ou cáries.

Em uma tela, dentista e paciente são capazes de verificar, com extrema precisão, qualquer problema que haja na dentição e até mesmo lesões cancerígenas.

O check-up digital é uma das formas mais modernas de prevenção oral. Quando o paciente sente dor, já é tarde. Sinal de que uma infecção ou inflamação está instalada. O ideal é prevenir antes que a dor aconteça. Não se espera ter um enfarte para tomar medidas preventivas.

A nova tecnologia, previne e trata as cáries, permite avaliação estética (se há necessidade de clareamento dos dentes) e, o que é melhor, tem preço acessível. Especialmente porque permite que você parcele tratamento e se organize financeiramente. Coisa bem diferente de uma emergência que venha a ocorrer por esse mundão afora.

Fonte: Reporter Diário

Conheça 10 mentiras que contam sobre saúde bucal

Especialista esclarece mitos sobre higiene, doenças e tudo que envolve o universo da boca

Quase todo mundo sabe que não se pode acreditar em tudo que se lê. O que faz bem e o que faz mal para sua saúde bucal, só um dentista pode responder. Para acabar com alguns mitos contados por aí, o Terra entrevistou o cirurgião-dentista, Faisal Ismail.

1 – A perda dos dentes é consequência natural do envelhecimento. 
MITO! A perda dentária é consequência de doenças gengivais maltratadas, traumas e composição genética. Com tratamento de prevenção é possível chegar à terceira idade com todos os dentes na boca.

Foto: Robert Kneschke / Shutterstock

 

2 – O uso de implantes ou próteses totais (dentadura) não precisam de controle periódico no dentista. 
MITO! Os implantes dentários precisam da mesma manutenção gengival e descontaminação semestral dos dentes. Pacientes com próteses também devem fazer visitas regulares para avaliação da adaptação e dos tecidos moles, como gengivas e bochecha.

Foto: Andresr / Shutterstock

 

3 – Não vou ao dentista porque não sinto dor. 
MITO! A ausência de dor infelizmente, não significa ausência de problemas bucais. A doença periodontal, por exemplo, que é a inflamação gengival, não costuma doer, a não ser em casos já avançados.

Foto: BestPhotoStudio / Shutterstock

 

4 – Bebês que ainda não têm dentes não precisam fazer higiene oral. 
MITO! Mesmo sem dentes é importante que os pais façam limpeza da gengiva e região com uma gaze umedecida.

 

5 – Mau hálito é problema de estômago. 
MITO! O mau hálito pode ter origem local, sistêmica ou ainda ser causada pelos dois fatores associados. Problemas estomacais como gastrite ou úlcera não provocam mau hálito. Em geral, o mau hálito é provocado por problemas decorrentes de higiene oral malfeita ou infecção nas vias aéreas superiores.

Foto: Alice Day / Shutterstock

 

6 – Tudo bem, de vez em quando, usar apenas antisséptico oral em vez de escovar os dentes. 
MITO! Uma boa higiene depende principalmente de escova e fio dental. Os antissépticos são coadjuvantes, mantendo o hálito puro e refrescante por mais tempo. Dê sempre preferência a um produto que não contenha álcool.

Foto: tab62 / Shutterstock

 

7 – O clareamento dental caseiro ou com aplicação de laser desgasta a estrutura do esmalte dos dentes. 
MITO! O processo de clareamento atua nas partículas que colorem o dente sem provocar qualquer tipo de desgaste ou dano à estrutura dentária.

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8 – O herpes labial pode ser mais rapidamente curada com o uso de pomadas específicas. 
MITO! Geralmente o vírus do herpes precisa cumprir seu ciclo de 7 a 14 dias, independentemente do uso de medicação, a não ser que sua presença seja detectada logo no 1º dia de manifestação. Neste caso, teremos o processo de cura e cicatrização acelerado.

Foto: Berents / Shutterstock

 

9 – Restaurações em resina tem maior possibilidade de fratura e infiltração que restaurações em amálgama. 
MITO! Hoje, contamos com resinas resistentes e preparadas para receber grandes esforços mastigatórios, que não deixam a desejar em nada em termos de resistência e adaptação para as antigas restaurações metálicas.

Foto: kurhan / Shutterstock

 

10 – Próteses removíveis desgastam e estragam os dentes com o tempo. 
MITO! Isso não acontece desde que estejam bem adaptadas, feitas dentro da técnica adequada e com correta escovação diária.

Foto: vetkit / Shutterstock

 

11 – Se o dente de leite do meu filho não cair sozinho, não devo me preocupar com ele. 
MITO! Os dentes de leite, ou decíduos, são temporários e servem como guia para a erupção dos permanentes. Sempre que houver qualquer dúvida por parte dos pais, um odontopediatra deve ser consultado.

Foto: ARZTSAMUI / Shutterstock

 

12 – Todos temos que remover os sisos antes mesmo que eles nasçam. 
MITO! Os sisos só devem ser removidos quando for detectada a ausência de espaço para eles ou se seu nascimento implicar em mal posicionamento dos demais elementos.

Foto: Robert Kneschke / Shutterstock

 

13 – Quanto maior e mais dura for a escova dental, melhor é a limpeza. 
MITO! Na realidade, a escova dental deve ser pequena ou média para alcançar qualquer região da nossa boca. Deve também ter cerdas macias para não machucar a gengiva.

Fonte: Terra

Especialista esclarece se pasta de dente clareadora funciona

Dentista explica como é a ação desse tipo de produto, as diferenças do clareamento no consultório e quem pode usar

Quem não gostaria de ter um produto milagroso que deixa o sorriso branco como em um passe de mágica? Mas, como sabemos que isso não existe, o importante é ter um arsenal de produtos de qualidade para complementar os tratamentos de clareamento indicados pelo dentista.

As pastas de dente clareadoras são um desses itens indispensáveis para quem quer os dentes mais brancos. Elas não têm o efeito de um clareamento feito em consultório, mas diminuem os tons mantendo a cor original dos dentes, que variam, segundo uma escala universal, conhecida como “Escala Vita”, do amarelo, do castanho, do cinza e do cinza acastanhado.

“O poder clareador das pastas específicas para venda livre é basicamente para manchas extrínsecas dos dentes, restritas ao esmalte dentário (superfície mais externa dos dentes) que são causadas por acúmulo de biofilme dentário (placa bacteriana), por bactérias, por alguns tipos de alimentos e bebidas, como café, beterraba, vinhos tintos, chás, etc. e por hábitos como o tabagismo”, o professor Vinicius Pedrazzi, da Faculdade de Odontologia da USP de Ribeirão Preto.

Isso acontece porque esses cremes dentais têm poucos agentes oxidantes, como os peróxidos, com concentração menor que 2%, responsáveis pelo clareamento de manchas mais internas. “Para se ter uma ideia, a concentração dos peróxidos nos géis clareadores profissionais varia de 10% até 35 – 40%, portanto muito mais concentrado”, afirma Pedrazzi.

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As pastas de dente clareadoras diminuem os tons mantendo a cor original dos dentes

Foto: Brian Chase / Shutterstock

Ainda assim, se a escovação dental for rotineira e com uma pasta bem equilibrada, associada a uma boa escova com cerdas macias, há sim a remoção de boa parte das manchas externas do esmalte dental, com polimento da superfície e minimizando o escurecimento dental. “Mas se os agentes causadores das manchas não forem removidos ou minimizado o consumo, o efeito é nulo”.

Quem pode usar 

Qualquer adulto que tenha somente dentes naturais e não apresentes recessão gengival, sensibilidade dentária e ou quando há muita desmineralização do esmalte devido ao alto consumo de açúcares fermentáveis. “Sempre associar com escova de cerdas macias, pois o conjunto abrasivo pode ser potencializado por escovas dentais de cerdas médias a duras em até 70% o que pode ter um efeito catastrófico para a saúde bucal”, diz o especialista.

Antes de usar, procure orientação de um cirurgião-dentista para uma avaliação prévia das condições bucais, sistêmicas, hábitos nocivos, dieta, etc.

Fonte: Terra Saúde

10 doenças que podem dar os primeiros sinais na boca

Anemia, leucemia e até mesmo sífilis são condições que podem dar indicativos na região bucal; lesões devem sempre ser analisadas por um profissional

Examinar a língua, os lábios e a gengiva periodicamente é tão importante quanto prestar atenção em qualquer outra parte do corpo. Algumas doenças graves podem se manifestar dando sinais na região bucal. Ao primeiro indicativo de algo errado, é preciso procurar um dentista que fará uma avaliação e, se necessário, encaminhará para um estomatologista, médico especialista que cuida de doenças bucais.

A doutora em ciências da saúde e mestre em estomatologia Ana Paula Ribeiro Braosi diz que muitas doenças se manifestam primeiramente na boca. Entre elas, estão problemas que vão desde câncer a doenças autoimunes. Veja abaixo relação de doenças que começam pela boca:

Doenças autoimunes
O lúpus eritematoso sistêmico e o eritema multiforme podem se manifestar pela boca. “Podem aparecer lesões ulcerativas na boca, feridas abertas que doem e incomodam”, explica Ana Paula sobre o lúpus.

A estomatologista membro da Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral Cíntia Maria Remondes explica que, geralmente, a doença se manifesta na mucosa bucal de forma assemelhada aos sinais corporais.

Sífilis
Cíntia explica que a sífilis pode causar lesões granulomatosas na cavidade oral. “Forma um pequeno tumor e, no centro desse tumor, há uma ferida aberta que muitas vezes demora para cicatrizar. É o primeiro sinal que a sífilis dá”, explica a estomatologista.

Anemia
“Quando há um despapilamento da língua, ela fica ‘careca’, com aspecto liso, brilhante e muitas vezes com secura. Isso pode significar que a pessoa está anêmica”, diz Ana Paula.

Leucemia
Esse tipo de câncer sanguíneo também dá sinais na boca. “A leucemia se manifesta por lesões ulcerativas e por áreas necrosadas. Muitas vezes, há o aumento da gengiva e um sangramento espontâneo, que não existia anteriormente”, diz Ana Paula.

Boa higiene bucal e consultas periódicas ao dentista ajudam a prevenir problemas bucais
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Boa higiene bucal e consultas periódicas ao dentista ajudam a prevenir problemas bucais

Sapinho (candidíase pseudomembranosa)
“O sapinho pode formar pseudo-membranas”, diz Ana Paula. Essas membranas são esbranquiçadas e ficam aderidas na mucosa bucal. O aspecto pode se assemelhar a pequenas feridas.

HPV
“Muitas vezes, o mesmo subtipo do HPV que causa câncer no colo do útero pode se manifestar na boca”, diz Ana Paula. “Aparecem pequenas verrugas – ou apenas uma. O quadro pode evoluir para um câncer”, alerta.

Pericardite
Cíntia Maria explica que as bactérias que ficam na boca podem até mesmo causar uma infecção no coração. “Por causa de gengivite, doenças gengivais avançadas ou de um canal não realizado essas bactérias da boca podem cair na corrente sanguínea e se alojar em tecidos cardíacos, causando uma infecção”, alerta a estomatologista.

“Isso pode até levar à morte, quando não se toma antibiótico de forma adequada ou quando a pessoa já tem algum problema cardíaco prévio”, diz. No entanto, é um mal possível de prevenir: a visita periódica ao dentista consegue identificar problemas gengivais, corrigir a higiene bucal e evitar que o pior aconteça.

Refluxo gastroesofágico
Além da falta de escovação dos dentes, da língua e da presença de cáries, o mau hálito pode indicar que a pessoa está com refluxo gastroesofágico. “O conteúdo do estômago acaba subindo e pode causar mau hálito”, diz Ana Paula. Portanto, atenção a esse sinal.

Câncer de boca
Esse tipo de malignidade pode acontecer na boca. “Normalmente, o sinal é quando uma ferida não cicatriza em até 15 dias”, diz Cíntia Maria. “Pode se assemelhar com uma afta, mas geralmente é indolor”. Segundo a estomatologista, é preciso procurar um dentista e fazer uma biópsia para ver se é câncer.

“O câncer de boca pode ser um tumor primário ou secundário. O primário nasce na boca, já o secundário é reflexo de outro tumor no corpo do paciente”, diz a especialista. “Não dá para dizer de onde o câncer veio, é uma gama enorme de possibilidades”.

Câncer infantil
Rhoner Gonçalves alerta para um tipo de câncer infantil que se manifesta na boca, o linfoma de Burkitt. “Esse tumor maligno cresce muito rápido, chega a dobrar de tamanho a cada semana e pode impedir que a criança feche a boca”, alerta o estomatologista. “Normalmente, ele se manifesta na região da gengiva, no fundo da boca, na parte de baixo”.

Fonte: Saúde Bucal

Nanopartículas contra a cárie dentária.

Seria o fim do motorzinho?

Nanopartículas contra  a cárie dentária. Seria o fim do motorzinho ???Estudo desenvolvido numa cooperação do Centro Nacional de Pesquisas Estratégicas do Nordeste (Cetene) traz grandes esperanças para quem tem horror ao motor do dentista usado no tratamento de cáries. Em vez do aparelho que rouba o sono de muitas crianças (e de adultos), pesquisadores testam uma fórmula com nanopartículas de prata – partículas 50 mil vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo -, que tem ação bactericida.

Os trabalhos mostram que o produto foi capaz de interromper 85% dos processos de cárie uma semana depois da aplicação. “É um resultado muito animador, sobretudo quando levamos em conta que o método pode ser aplicado fora da clínica”, disse o coordenador do Cetene, André Galembeck.

Feito em colaboração entre Cetene, a Universidade Federal de Pernambuco e a Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Pernambuco, o trabalho avaliou 5,5 mil crianças no Estado. Do total, 2,2 mil tinham lesões nos dentes. Todas receberam a aplicação da fórmula. Para fazer o estudo, no entanto, foram levadas em consideração informações coletadas com 130 crianças. “Não consideramos, por exemplo, aquelas que apresentavam cárie em estado muito avançado, com comprometimento nos dentes”, diz Galembeck.

O grupo foi acompanhado durante um ano. Passado esse período, pesquisadores identificaram que dois terços das cáries continuavam inativas. “O resultado é excelente. O processo de infecção foi interrompido e a recuperação foi identificada, com a remineralização dos dentes.”

Bactericida

A prata iônica é conhecida há tempos por sua ação bactericida. Ela é usada, por exemplo, nas velas de filtros usadas para higienizar a água. Segundo Galembeck, no Japão, o produto já é usado para interromper a ação das cáries. “O grande problema é que ela deixa os dentes enegrecidos.”

A partir desta constatação, os pesquisadores decidiram usar partículas com dimensões de uma escala equivalente a um bilionésimo do metro, as nanopartículas. “Os estudos mostraram que o produto feito a partir dessa tecnologia tem uma ação mais controlada. Ela mantém a ação bactericida, mas não provoca a escuridão nos dentes, pois o teor de prata é 600 vezes menor do que a formulação tradicional.” A equipe que trabalha em cooperação com o Cetene, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, concentra agora esforços no desenvolvimento de produtos para prevenção das cáries, feitos a partir das nanopartículas de prata. Em avaliação estão uma pasta de dente e um enxaguante bucal.

Fonte: Vida de Dentista

Tratamento ortodôntico promove necrose pulpar?

NÃO!

1 – E quando a necrose pulpar for diagnosticada em dentes hígidos durante o tratamento ortodôntico?

PULPARO tratamento ortodôntico não induz necrose pulpar ou seu envelhecimento acelerado. Em todos os casos em que a necrose pulpar for detectada durante o tratamento ortodôntico, deve-se resgatar uma história de traumatismo dentário. Os pacientes não lembram-se das concussões e de traumatismos dentários menores, mas eles ocorrem diariamente.

Pequenas pancadas, resvaladas e acidentes domésticos podem aparentemente ser inocentes, mas, ao concentrar forças no ápice, podem provocar súbitos e pequenos deslocamentos, com ruptura do feixe vascular pulpar.

Em muitos casos de traumatismo dentário não ocorrem danos gengivais e coronários, nem sangramentos, mas pode-se ter necrose pulpar asséptica. Em alguns traumatismos dentários, pode-se ter severos danos gengivais e sangramento abundante, mas sem ruptura do feixe vascular pulpar.

As concussões dentárias podem ocorrer, ainda, frente às seguintes situações: dentes que atuam como suporte de alavancas em extrações de dentes vizinhos, pequenas batidas de fórceps nas extrações de terceiros molares, luxações de caninos não irrompidos e tracionados, batidas transcirúrgicas de laringoscópios durante a anestesia geral ou, ainda, mordidas acidentais de talheres, sementes ou corpos estranhos durante a alimentação.

Não há evidências clínicas, laboratoriais e experimentais para atribuir, ainda que teoricamente, a necrose pulpar como resultante da movimentação ortodôntica.

Quando situações clínicas simularem uma situação como essa, procure resgatar a história de traumatismo dentário e não atribua a necrose pulpar ao movimento ortodôntico.

2 – Quando há rotação do dente em torno do seu longo eixo,como na giroversão, os feixes vasculares e nervosos ficam enrolados ou retorcidos em torno de si mesmos, e isso não compromete a irrigação sanguínea da polpa?

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Não, eles não ficam enrolados ou retorcidos, pois os tecidos, a cada período de 15 a 21 dias, se reorganizam, voltam à sua posição e relação de normalidade. Quando o novo ciclo de movimentação se estabelece, por uma nova ativação, os vasos e nervos estão em relação de normalidade, sem qualquer alteração em sua forma. Os tecidos constantemente renovam suas estruturas, remodelam-se e assim se adaptam a novas posições e relações estruturais.

CONSIDERAÇÕES:

1. A necrose pulpar asséptica não tem como ser atribuída clínica e experimentalmente ao movimento ortodôntico.

2. Nos casos de necrose pulpar durante o tratamento ortodôntico, deve-se pesquisar o histórico de traumatismos dentários, especialmente os mais leves, do tipo concussão.

3. Em casos de forças muito intensas utilizadas em tratamentos ortodônticos e ortopédicos, a movimentação dentária não ocorre e o deslocamento com ruptura do feixe vascular pulpar tem menor chance ainda de acontecer.

4. Traumatismo dentário, trauma oclusal e movimentação ortodôntica são situações totalmente distintas umas das outras, embora sejam eventos físicos sobre os tecidos. Os efeitos biológicos em cada uma dessas três situações são diferentes e específicos, não sendo, portanto, comparáveis entre si.

O traumatismo dentário pode romper vasos e promover rupturas, por ter como característica a aplicação de forças súbitas e intensas sobre os dentes. Ao contrário ocorre com o trauma oclusal, no qual as forças são intensas, de pequena extensão, curta duração, mas constantemente repetitivas. Por outro lado, as forças da movimentação dentária são muito leves, mesmo as mais intensas, aplicadas lenta e prolongadamente sobre os dentes, de tal forma que se dissipam gradativamente em algumas horas ou dias.

Em suma: embora sejam provocados por forças, o traumatismo dentário, o trauma oclusal e o movimento ortodôntico não guardam semelhanças entre si quanto às características das forças aplicadas e quanto aos seus efeitos sobre os tecidos conjuntivos.

Fonte: Ortoblog

A saúde bucal dos idosos

Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?

Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.

  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
  • Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.

A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:

1. Má alimentação.

2. Higiene bucal inadequada.

3. Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.

4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.

5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticálas o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucal evita o aparecimento de enfermidades gengivais.

As próteses são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

Fonte: Colgate Profissional

Menos de 1% das crianças visitam o dentista na idade recomendada

 

Na pesquisa publicada em um importante periódico científico, o Journal Pediatrics, menos de 1% do total de 2.505 crianças que participaram do estudo, consultou pela primeira vez um dentista quando tinham até um ano de idade, e menos de 2% visitou pela primeira vez um dentista quando tinham até 2 anos de idade.

Sete autores desenvolveram o estudo, “Fatores associados a tratamentos odontológicos na infância”, em nome da TARget Kids! (The Applied Research Group for Kids!), uma colaboração entre o Hospital de St. Michael’s e o Hospital for Sick Children, ambos localizados em Toronto, Canadá. O estudo ainda contou com a colaboração de mais três pesquisadores da Universidade de Toronto, do departamento de odontopediatria. As crianças, por volta dos 4 anos de idade, tiveram seus educadores pesquisados entre Setembro de 2011 e Janeiro de 2013.

O estudo concluiu que nas famílias de baixa renda, as crianças usavam por mais tempo mamadeira, apresentavam maior ingestão de bebidas açucaradas e não visitavam o dentista. Das crianças que tinham ido ao dentista, 24% delas apresentaram pelo menos uma lesão cavittada de cárie.

Todavia, o estudo apresentou algumas limitações. Os pesquisadores não discriminaram no estudo se as consultas odontológicas tinham objetivo restaurador ou preventivo. Não houve como saber a quantidade de cárie nas crianças que nunca visitaram o dentista. Outro ponto foi que os hábitos de higiene bucal e a dieta não foram acompanhadas.

Fonte: Colgate

BULIMIA E O DENTISTA: O Dentista pode ser o primeiro a identificar este distúrbio — FIQUE ATENTO!

O Dentista pode ser o primeiro profissional de saúde a suspeitar que o paciente seja bulímico.

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O que é Bulimia?

Bulimia é um distúrbio alimentar, no qual uma pessoa oscila entre episódios recorrentes e incontroláveis de grandes quantidades de alimentos, geralmente com alto teor calórico, na maior parte das vezes, às escondidas. Depois, tomadas por sentimentos de remorso ou culpa. Recorrem às reações inadequadas para evitar o ganho de peso, tais como indução de vômitos, uso de laxativos e diuréticos, jejum prolongado e prática exaustiva de atividade física.

Quais são as Causas?

A causa exata da bulimia ainda é desconhecida.Trata-se de um transtorno de alimentação e, por isso, muitos fatores podem estar envolvidos nos motivos que levam à sua ocorrência.

Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais podem contribuir para seu desenvolvimento. A bulimia, provavelmente, ocorre devido a mais de um fator.

A genética também pode ser um fator de risco para a bulimia. Estudos mostram que ter um parente com bulimia pode favorecer o desenvolvimento da doença. No entanto, ainda não está certo se é um fator genético que predispõe à bulimia ou o comportamento familiar que favorece a doença.

Acredita-se também que a deficiência de serotonina, um neurotransmissor diretamente relacionado à sensação de prazer, pode estar relacionada à bulimia.

 

Quais são os Sintomas de Bulimia?

– Pessoas com bulimia estão sempre preocupadas com a aparência, principalmente com medo de ganhar peso.

– Perder o controle sobre o que come. Comendo em excesso até sentir desconforto ou dor.

– Ingestão exagerada de alimentos, em curtos períodos de tempo, sem o aumento correspondente do peso corporal.

– Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à ingestão compulsiva de alimentos.

– Ir ao banheiro imediatamente após as refeições.

– Forçar o vômito após comer. Os vômitos são autoinduzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta.

– Fazer uso indiscriminado de diuréticos e laxantes após comer.

– Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo-compulsivo, automutilação.

– Flutuação de peso corpóreo;

– Distorção da autoimagem e baixa autoestima.

 

Como o dentista pode desconfiar que um de seus pacientes pode ser bulímico?

Pela relação direta da bulimia com a cavidade bucal, o Dentista pode ser o primeiro profissional de saúde a suspeitar que o paciente seja bulímico, basta que realize uma anamnese criteriosa e fique atento a sinais que evidenciam os danos causados pela bulimia ao organismo, com foco para as manifestações.

Quais são as consequências bucais da bulimia?

A bulimia traz consequências bucais que podem se acentuar com o tempo e são expressas por sinais produzidos pelo contato do ácido proveniente do estômago com dentes e tecidos moles da boca.

Erosão dentária, Hipersensibilidade Dentinária e problemas gengivais podem ocorrer em decorrência de transtornos alimentares.

Ainda pode ocorrer: Bruxismo; perda da dimensão vertical; aumento do índice de cárie; halitose; aumento das papilas linguais; mucosite (mais prevalente); queilite descamativa crônica; formação de úlceras; gengivite; eritema do palato; xerostomia e até mesmo sialoadenose parotídea (aumento de volume da glândula parótida).

Bulimia e Erosão Dental

 

Há Prevenção?

Apesar de não haver um meio 100% garantido de se prevenir bulimia, é sempre possível evitar o contato com alguns fatores contribuintes.

Veja:

– Cultive sempre a ideia de um corpo saudável com seu filho ou filha, independentemente da silhueta ou do peso.

Converse com profissionais da área as Saúde. Eles podem notar, desde cedo, algumas indicações de distúrbios alimentares e as melhores maneiras de evitar que eles se desenvolvam

Qual é o Tratamento de Bulimia?

A atuação de uma equipe de saúde multiprofissional se faz necessária para o tratamento da bulimia, com o acompanhamento e intervenção médica, psicológica/ psiquiátrica, nutricional e odontológica.

Com mais frequência, uma abordagem passo a passo é usada para pacientes com bulimia. O tratamento depende da gravidade da bulimia, assim como a resposta da pessoa aos tratamentos.

Veja exemplos:

Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis, que não têm nenhum problema de saúde

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os melhores tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio
Antidepressivos, geralmente Fluoxetina, são usados para bulimia.

Fonte: Ortoblog