Leite pode ajudar a reduzir a cárie dental causada por alimentos que contêm açúcar

Pesquisa afirma que a bebida ajuda a reduzir o nível de acidez da placa

Quando você come alimentos que contêm açúcar, bactérias presentes na placa dos seus dentes produzem ácidos que atacam os dentes e podem causar cárie. Pesquisadores da Universidade de Illinois, na Faculdade de Odontologia de Chicago, conduziram um estudo para verificar se beber leite, suco de maçã ou água após comer um cereal com açúcar afetaria a acidez da placa dental.

Vinte adultos participantes visitaram o local do estudo na Universidade de Illinois, em Chicago, uma vez por semana durante seis semanas. Com base numa ordem gerada aleatoriamente por computador, os participantes completaram diferentes testes de estudo. Nas visitas semanais, eles enxaguavam a boca com solução de controle (açúcar ou sorbitol) ou comiam cereais com açúcar e em seguida bebiam leite integral, suco de maçã, água ou não bebiam nada.

Os pesquisadores, então, mediam os níveis de acidez na placa nos dentes dos participantes em intervalos de até 30 minutos nos grupos de apenas cereal, sacarose e sorbitol e de até 35 minutos para cereal seguido por leite, suco de maçã ou água.

Descobriram que beber leite após comer cereal foi o que mais ajudou a baixar o nível de acidez da placa, seguido por água, apenas cereal e suco de maçã.

“Ao se discutir a cariogenicidade dos alimentos e bebidas com paciente, dentistas e outros profissionais da saúde devem enfatizar que a ordem de ingestão de alimentos com e sem açúcar é importante e pode afetar a saúde bucal”, afirmam os pesquisadores no artigo.

Fonte:Minha Vida

Bebês precisam escovar os dentes?

Muita gente não sabe, mas antes mesmo dos dentes de leite nascerem, é preciso realizar a limpeza da boca das crianças recém-nascidas

Os cuidados bucais devem começar desde cedo. Enganam-se os pais que acham que os dentes de leite, conhecidos como decíduos, não precisam de cuidados por não serem permanentes. Na verdade, são eles que guiam o nascimento dos dentes permanentes, abrindo espaço para a dentição definitiva. Além do mais, eles são essenciais para uma boa mastigação e para a fala.

“Os primeiros decíduos começam a nascer por volta do sexto mês de vida, mas os cuidados com a higiene devem começar antes. Após a amamentação noturna é recomendada uma limpeza com gaze ou uma fralda limpa na gengiva. Quando começam a nascer os dentinhos, a gaze pode ser substituída por uma dedeira (escova que os pais podem usar encaixada no dedo). Ela  facilita a higienização por ser menor que a escova”, diz o odontologista Paulo Coelho Andrade.

É preciso ter cuidado com cremes dentais à base de flúor, para que a criança não engula e por que ja substância pode causar danos aos dentes permanentes em formação. Somente um dentista pode indicar com segurança o creme dental recomendado. As pastas fluoretadas devem ser introduzidas somente após os 4 anos de idade e sob orientação de um adulto. Poucas pessoas sabem, mas a cárie de mamadeira – é agressiva, de rápida evolução e que provoca muita dor – é um problema muito sério e atinge cerca de 60% das crianças até 3 anos. “Essa condição se desenvolve pelo hábito de deixar a criança dormir assim que termina de mamar. O ideal é que a higiene seja feita mesmo que a criança pegue no sono. Com cuidado, para que ela não acorde, mas jamais deixar de ser feita”, explica o especialista.

A saliva também possui ação protetora dos dentes e ajuda a manter a boca limpa. Entretanto, durante o sono, a quantidade produzida diminui, favorecendo a rápida instalação de cáries.

Os pais devem ficar atentos e observar o aparecimento de manchas brancas opacas nos dentinhos dos filhos e, em caso positivo, levar imediatamente ao dentista. Essa manchinha é o início da cárie. O uso de açúcar em papinhas ou mamadeiras deve ser evitado ao máximo. Como a cárie é uma doença infecciosa causada por bactéria, deve-se evitar: assoprar a comida da criança; compartilhar talheres; e beijar o filho na boca.

Fonte: Encontro BH

Dentista ensina como não deixar as crianças engolirem pasta

A supervisão e exemplo dos pais, o sabor escolhido e o tipo de creme dental fazem toda a diferença no momento de ensinar higiene bucal para os pequenos 

Uma das principais preocupações dos pais ao introduzir o hábito de escovar os dentes no dia-a-dia das crianças é que o produto seja engolido e acabe prejudicando a saúde delas. Apesar desse risco, a pasta pode e deve ser usada desde bem cedo, a partir do momento em que aparecerem os primeiros dentinhos, época que varia entre seis meses e um ano.

Para Marcelo Bönecker, professor titular de Odontopediatria da USP, o importante é ficar atento ao volume de pasta e o quanto de flúor ela possui em sua composição. Quando a criança ainda possui poucos dentes na boca a quantidade de pasta deve ser referente a um grão de arroz. Quando ela já tiver com quase todos os dentinhos (pelo menos 2/3), já pode ser a quantidade de um grão de ervilha. “O mais importante é ter certeza que a pasta escolhida possui flúor (fundamental para combater a cárie), mas na quantidade certa para as crianças (com 1100ppm)”.

Porém, o mais importante para que ela não engula o produto, é a supervisão e o exemplo dos pais. “Sempre recomendo que os pais escovem os dentes com os filhos até os 7 anos, porque, além de serem exemplos para as crianças, podem ensinar e controlar como o procedimento está sendo feito”, diz o especialista. É mais ou menos nessa fase que a criança passa a ter total controle motor e de deglutição.

Cuidado ao escolher o sabor

Um alerta interessante que Marcelo faz aos pais é na escolha do sabor da pasta de dente. Segundo ele, muitos adultos optam por pastas infantis com sabores agradáveis (como tutti-frutti ou morango) na tentativa de incentivar o gosto pelo ritual da escovação.

“Essa é uma prática bacana, mas justamente por gostar do sabor da pasta é que muitas crianças acabam por engoli-la de propósito, ou pior, a comem como se fosse gelatina. Quando a criança insiste nesse tipo de comportamento, mesmo com represália dos pais, recomendo que eles passem a comprar pastas com sabores mentolados e fortes, para que a criança sinta necessidade de cuspi-la rapidamente por conta do sabor desagradável” diz o especialista.

Fluorose 

No entanto, mesmo com a supervisão dos pais, às vezes os baixinhos acabam ingerindo um pouco de pasta de dente. Mas segundo Marcelo, não há motivo para se desesperar. “Na verdade, não há nenhum grande mal nisso, senão a vigilância sanitária ou o Ministério da Saúde não permitiriam a circulação do produto para uso infantil”.

Segundo ele, a intoxicação mais preocupante é a crônica (quando a criança engole grandes quantidades de pasta/flúor). “Nesses casos, o principal problema que pode acontecer é a fluorose nos dentes permanentes, que são manchas no esmalte dentário”.

Porém, segundo um estudo feito no Brasil pelo Ministério da Saúde em 2010, a prevalência de fluorose dentário em crianças até 12 anos é pequena (16,7%), sendo o percentual delas com fluorose severa considerado praticamente nulo.

Fonte: Terra

Reabilitação Oral e Ortodontia adquire aparelho de anestesia que evita dor

Os pacientes não sentirão dor, não terão mais a sensação de “boca dura” e serão beneficiados pela drástica redução da quantidade de anestésico injetados e com um aumento preciso da anestesia

O MORPHEUS é uma estação computadorizada de aplicação de anestesia odontológica de fácil operação e que possibilita a ausência total de dor através do controle automatizado do fluxo de anestésico, em qualquer procedimento odontológico. Esta tecnologia possibilita anestesiar somente o dente a ser tratado, uma revolução na Odontologia. Esse resultado é comprovado para os dentes de toda a maxila e dentes posteriores da mandíbula. Essa tecnologia evita, inclusive, a dor do momento da picada da agulha. Além de possibilitar a ausência de dor no processo anestésico pelo dentista, o Morpheus também minimiza fortemente os efeitos colaterais nos pacientes como consequência do menor uso de anestésico.

 

O Morpheus é tecnologia nacional reconhecida mundialmente. Veja abaixo as vantagens:

Simplicidade no uso: o desenvolvimento do Morpheus levou em conta a simplicidade e segurança. Pode-se dizer que a sua utilização é tão simples como a utilização da anestesia tradicional só que com toda a sofisticação e precisão que um equipamento computadorizado pode fazer.

Aplicações sem dor:   anestesias sem dor em quase todos os procedimentos até mesmo nas aplicações anestésicas palatinas, intraósseas, subperiósteas ou intraligamentares.

Ausência de dor na “picada” da agulha: dispensa o uso de anestésico tópico.

Força controlada: mecanismo hidráulico computadorizado garante a força necessária e adequada a qualquer tipo de aplicação.

Maior segurança nos procedimentos: comparada ao carpule, a dose de droga anestésica aplicada com o Morpheus pode ser reduzida entre 50 a 70%.

Posologia individualizada: é o único injetor de anestésico que permite administrar a droga controlando com precisão a quantidade no tempo de administração, conforme as condições do organismo do paciente. O controle da velocidade de injeção e dose permite “aplicar a menor dose eficaz” e “aplicar na menor velocidade possível”, evitando fortemente os efeitos colaterais resultantes de injeções anestésicas, ligados aos sistemas: cardio-vascular e nervoso central.

Fácil assepsia: possui um sistema eficaz de manuseio, planejado para garantir assepsia durante a operação de modo a impedir infecções cruzadas.

Alta precisão: tecnologia eletrônica de ponta garante confiabilidade e precisão ao equipamento. Possui um sistema de auto-aferição patenteado, para manter constantes as condições de precisão do equipamento.

Osteoporose pode fazer os dentes caírem depois dos 40 anos

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda de massa óssea, que acaba por deixar os ossos extremamente frágeis, facilitando as fraturas. Essa doença atinge mais mulheres a partir dos 40 anos, quando há a queda do hormônio estrogênio por conta da menopausa.

Ocorre que é comum que a osteoporose acabe prejudicando a saúde bucal. “A gengiva pode ser afetada, pois ela reveste o osso ao redor dos dentes que está se tornando cada vez mais frágil”, explicou o periodontista Mario Eduardo Lopes.

Porém, o especialista explica que o caminho pode ser inverso. Quando o paciente tem uma doença periodontal (inflamação na gengiva) há um processo inflamatório instalado no organismo. Essa inflamação, por sua vez, libera substâncias que causam a osteopenia, que se caracteriza, entre outras coisas, pela diminuição da massa óssea ao redor do dente. Para entender melhor, a osteopenia é um alerta indicando a diminuição desta massa óssea que pode levar ao desenvolvimento de osteoporose.

“Quando um paciente chega ao meu consultório dizendo que está com os dentes moles e culpa a osteoporose por isso, logo explico que ele pode estar errado. Após algumas analises, constatamos que os dentes moles estão sendo causados, na maioria das vezes, por uma periodontite avançada”, diz Lopes.

Ou seja, “a osteoporose pode agravar uma doença periodontal, mas nunca ser a causadora direta da queda dos dentes”, afirma o especialista que ressalta, ainda, a importância de o paciente informar ao dentista que tem osteoporose.

Uma forma de prevenir a doença é optar por uma vida saudável com alimentação balanceada (rica em cálcio), controle de peso, exposição ao sol e a prática de exercícios físicos. Já para prevenir a periodontite é fundamental que se tenha uma higiene bucal impecável com o uso de fio dental e limpadores de língua.

Fonte: Alagoas24h

Dentistas podem descobrir se paciente tem diabetes

Uma simples consulta ao dentista pode ajudar a descobrir se você possui ou não diabetes. Pelo menos é o que revela uma pesquisa realizada pela Universidade de Columbia (EUA) e divulgada pelo Journal of Dental Research (Jornal de Pesquisa Odontológica).

Com o título “Identification of Unrecognized Diabetes and Pre-Diabetes in a Dental Setting” (Identificação de diabetes não reconhecido e pré-diabetes em consultório odontológico), o estudo sugere um protocolo de identificação de altos índices de açúcar no sangue em pacientes odontológicos.

Para isso foram avaliadas cerca de 530 pessoas com pelo menos um fator de risco relacionado ao diabetes, como histórico familiar, colesterol alto, hipertensão ou sobrepeso, por exemplo. Esses pacientes passaram por um exame periodontal que confirmou, acertadamente, que 73% deles possuíam pré-diabetes ou diabetes e tinham dentes ausentes e alta porcentagem de bolsas periodontais profundas.

Posteriormente, um teste de hemoglobina A1C – feito com uma simples picada na ponta do dedo – revelou que 92% dos pacientes pesquisados apresentavam diabetes ou pré-diabetes. Logo, a simples observação dessas duas características bucais alcançou uma assertividade muito grande.

“A análise dos nossos dados sugerem que os profissionais de saúde bucal têm a oportunidade de identificar diabetes não reconhecido e pré-diabetes em pacientes odontológicos”, garante a Dra. Evanthia Lalla, autora chefe do estudo e professora de odontologia da Universidade de Columbia. “As conclusões orais podem oferecer uma oportunidade para a identificação de indivíduos afetados que desconhecem sua condição e encaminhá-los a um médico para uma avaliação mais aprofundada”, finaliza.

O assunto ganha relevância porque no próximo dia 27 de junho se comemora o Dia Internacional do Diabético. “Essa pesquisa interessa de forma direta não apenas aos dentistas, mas também a todas as pessoas que visitam os consultórios regularmente”, acredita o Dr. José Henrique de Oliveira, cirurgião dentista e diretor de Operações e Credenciamento da operadora INPAO Dental.

“Como o diabetes favorece o desenvolvimento da doença periodontal, é importante estar sempre atendo aos sintomas. A boca seca, o mau hálito, o insucesso na colocação de implantes, a tendência à hemorragia bucal, além da gengivite e da periodontite, são as principais manifestações bucais de que algo não está bem”, alerta o profissional.

Vale lembrar ainda que pessoas com diabetes ou pré-diabetes têm maior risco de apresentar doenças cardíacas, como derrame e outras condições vasculares associadas. Atualmente, a diabetes afeta mais de 380 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 12 milhões de brasileiros.

Fonte: R7