Meu pitoco caiu e quebrou o dente! O que fazer?

Quando a criança cai e bate a boquinha, não há nada mais angustiante do que ver todo aquele sangue que escorre! Muitas vezes, pela quantidade de sangue, o dano parece ser muito maior do que o realmente causado, pela região oral ser altamente vascularizada.

Muita calma nesta hora mamães… é importante limpar a área, observar bem o que aconteceu e tomar algumas providências.

DENTIÇÃO DE LEITE

Os acidentes mais comuns que afetam a dentição de leite são os que envolvem bebês e crianças que estão aprendendo a andar.
Após a queda, o dente amolece em seu alvéolo ou é deslocado de sua posição original, podendo se deslocar para dentro do alvéolo (intruir) ou descer (extruir), dificultando o fechamento da boca. O dentista deve ser imediatamente consultado para verificar a extensão do dano e acompanhar a evolução do caso e futuros problemas que poderão comprometer a dentição permanente. É normal que ocorra, após 2 ou 3 dias do acidente, um escurecimento da coroa do dente que, nem sempre, significa perda da vitalidade e, em muitos casos, a cor poderá retornar ao seu normal. Pode ocorrer também o aparecimento de uma fístula de pus na gengiva, acima do dente. Esse é um sinal de que o dente perdeu vitalidade e houve necrose. Neste caso o tratamento de canal é necessário.

O dente caiu totalmente (avulsão)

Em certas circunstâncias, dependendo do tipo do impacto, é comum acontecer um deslocamento total do dente. Se o dente for de leite, a colocação do dente de volta em seu lugar NÃO é indicada.

DENTIÇÃO PERMANENTE

O dente fraturou (quebrou)
As fraturas podem comprometer apenas o esmalte (parte branca da coroa do dente), o esmalte e a dentina (parte mais interna da coroa do dente) ou ainda o esmalte, a dentina e a raiz com comprometimento pulpar (nervo). Em qualquer um destes casos, a reconstrução estética do pedaço que quebrou é realizada. Quando envolve o nervo, um tratamento de canal é necessário também.
A melhor maneira de se evitar fraturas nos dentes é preveni-las. Assim, no caso de esportes, como andar de bicicleta, andar de “skate”, basquete, vôlei, jogos de futebol ou “rugby” e outros esportes coletivos, é importante o uso de protetores bucais.

Em pacientes que apresentam projeção dos dentes da frente, o tratamento ortodôntico é indicado.

O dente caiu totalmente (avulsão)

Em certas circunstâncias, dependendo do tipo do impacto, é comum acontecer um deslocamento total do dente. No caso do dente permanente, o reimplante é indicado.

Para que se obtenha sucesso no reimplante, é necessário manter a calma e fazer a criança morder uma gaze ou um pano limpo com pressão para que se possa controlar o sangramento.

LEMBRE-SE:

  •  Pegue o dente somente pela coroa;
  • Não toque na raiz;
  • Resíduos devem ser cuidadosamente retirados do dente com soro fisiológico ou leite;
  • Não esfregue o dente, não use sabão, não seque;
  • Coloque o dente de volta no seu lugar (no alvéolo) na boca da criança;
  • Observe a posição de encaixe do dente;
  • Faça a criança morder uma gaze ou pano limpo, para que o dente se mantenha na posição;
  • Procure imediatamente um dentista.

OBS: Caso você não consiga colocar o dente em sua posição, mantenha-o em uma solução de soro fisiológico ou em leite ou mesmo na boca da criança (debaixo da língua) e procure imediatamente um dentista.

O resultado final de um reimplante depende muito do tempo que o dente ficar fora do alvéolo e da conservação do mesmo nesse período. Quanto menor o tempo, maior a chance de sucesso.

O dente reimplantado deverá ser “fixado” pelo dentista em sua posição e ter o seu canal tratado. Mesmo assim, com o decorrer do tempo, haverá uma diminuição do tamanho de sua raiz.

É fundamental o acompanhamento periódico com o dentista, pois o dente reimplantado sofre alterações com o passar do tempo, sendo necessárias novas condutas de tratamento.

Texto originalmente publicado  no blog Pros Pitocos.
Autora:  Dra. Claudia Mezzomo Pocztaruk

Será que meu bebê precisa ir ao dentista?

Quando nossos filhotes nascem, começam a surgir muitas dúvidas que enchem os pais de incertezas. Será que estou fazendo certo? Em quais profissionais da saúde devo levar meu filho? Como lidar com determinadas novidades? Entre todas essas inseguranças, aparece a dúvida sobre a saúde bucal do bebê. Qual a idade certa pra levar meu filho ao dentista? Como deve ser a primeira consulta? Será que bebês precisam cuidar da saúde bucal, antes mesmo do aparecimento dos dentes?

Bem, vamos com calma…

O ideal seria que as mamães tivessem esse primeiro contato com o dentista ainda durante a gestação. É o que chamamos de Pré Natal Odontológico. Isso pode parecer novidade pra você mas, desta forma, além da mamãe cuidar dos seus dentes, ela recebe diversas orientações sobre a higiene oral do recém nascido e da primeira dentição, quando aparecem os primeiros dentinhos, e os sintomas desta fase. Assim, as mães de primeira viagem já saberiam o que esperar deste período, além de se aprofundarem também no tema amamentação x desenvolvimento facial, dieta do bebê, aplicação de flúor, qual tipo de chupeta ou mamadeira utilizar, qual é o melhor mordedor, entre outras dúvidas.

A visita ao dentista é uma experiência pela qual a criança vai passar várias vezes durante sua infância, e deve ser vivida sem traumas, de maneira positiva! Por isso, a primeira consulta ao dentista, se possível, deverá ser preventiva. Nesse tipo de consulta, nenhum procedimento “dói” (que é o medo de muitas crianças). Os pais devem estar conscientes disso para saber como se posicionar frente aos eventuais “chorinhos” típicos nas crianças de pouca idade. Com o amadurecimento da criança e a repetição das idas ao dentista, ela vai se familiarizando com o ambiente e com o profissional. Assim, cada consulta será mais leve, formando um vínculo afetivo e de confiança entre profissional e paciente.

Quanto antes a criança fizer a primeira consulta, mais facilmente ela irá incorporar hábitos saudáveis no dia a dia. E é isso que todos os pais querem, não é mesmo? Prevenir os problemas bucais desde cedo é essencial, e o papel dos pais é fundamental para isso acontecer. Para que a dentição se desenvolva de forma saudável, é necessário acompanhamento profissional e diagnósticos precoces. Assim, possíveis tratamentos que vierem a ocorrer ficam mais fáceis e menos traumáticos. Vale o alerta, pois, infelizmente, é comum os pais deixarem esta primeira consulta “para depois”. Não deixe que isso aconteça, para que seu filho se desenvolva melhor e construa suas primeiras impressões desde cedo. Todos os pais querem ver seus filhos felizes e saudáveis. Para isso, responsabilidade é essencial para garantir uma boca saudável para sua criança. Um belo sorriso é uma bela porta de entrada ali na frente, não é?

Mas como colocar isso tudo em prática? Confira algumas dicas que podem ajudar:

– Não deixe de fazer o Pré Natal Odontológico. Cuide da sua saúde bucal, evitando assim a transmissão de germes para o bebê.

– A higiene da boca do bebê deve ser feita com uma gaze úmida em água fervida ou soro, enrolada no dedo indicador. Deslize sobre a gengiva, lábios e língua do bebê pra tirar os resíduos de leite.

– Quando começarem a aparecer os primeiros dentinhos, é hora de visitar o seu amigo dentista!

– Agora, a escovação deve ser feita com escova de dente apropriada pra idade, pelo menos três vezes ao dia, principalmente após as refeições. E o fio dental? Tem que usar também!

– Evite dar mamadeiras a noite e por longos períodos, ou com achocolatados.

– Não assopre a comida do bebê, não divida talheres e nem beije a sua boquinha.

– Os alimentos sólidos devem ser introduzidos gradualmente, aumentando a consistência dos alimentos aos poucos, até chegar a alimentação de toda a família. Isso estimula a mastigação e desenvolve os ossos e músculos do rosto.

– Limite os lanches que a criança come durante o dia: evite oferecer refrigerante, alimentos a base de amido e sem nutrientes, já que podem causar cáries.

Portanto, hábitos saudáveis, higiene adequada, alimentação e acompanhamento profissional são essenciais para garantir o sorriso saudável do seu filho pra vida toda!

Mamãe informada, bebê saudável.

Texto: Dra. Claudia Mezzomo Pocztaruk
Fonte: Mãe de Guri 

Esclareça 10 dúvidas sobre clareamento dental

O clareamento é um tratamento que se populariza cada vez mais, mas não é tão simples quanto parece. Confira dúvidas frequentes no consultório da dentista Cláudia Pocztaruk

Todo mundo quer ter dentes branquinhos! Para que você possa ter um belo sorriso, com dentes brancos e brilhantes, o Clareamento Dental é uma das técnicas mais pedidas nos consultórios, entre os tratamentos estéticos para os dentes. Mas lembre, o clareamento é um tratamento estético e antes da estética vem a saúde. Por isso, este procedimento só pode ser realizado quando se tem saúde bucal!

O Clareamento é um tratamento que se populariza cada vez mais e não é tão simples quanto parece. Confira algumas dúvidas mais frequentes dos meus pacientes:

1. O clareamento é um tratamento (que apresenta alguns riscos) e deve ser realizado sob orientação e supervisão de um profissional. Então fique longe das famosas fitinhas milagrosas (aquelas que são vendidas em farmácias e aparecem em propagandas na televisão). Não realize por conta própria.

2. Ele pode ser realizado de três formas: no consultório, em casa, ou com a associação de ambos. Consulte o seu dentista para ver qual das técnicas é a mais indicada para o seu caso.

3. O tempo de tratamento vai depender da técnica utilizada e da cor inicial dos seus dentes.

4. O clareamento não dói, mas os dentes podem ficar mais sensíveis durante o tratamento.

5. Existe a lenda que os dentes podem ficar mais fracos com clareamento. Isso é mito, desde que realizado sob orientação profissional.

6. Durante o tratamento, evite ao máximo ingerir substâncias com excesso de pigmento (alimentos como chá, café, mate, vinho tinto, Coca-Cola, cigarro, entre outros).

7. Restaurações e próteses não clareiam com o tratamento, portanto você deve conversar sobre isso com seu dentista.

8. Nem todos os dentes possuem a mesma cor, por isso pode haver diferença de cor entre os dentes clareados.

9. Revisão semanal com o seu dentista é necessária para o controle da sensibilidade, do alcance da cor desejada (dentro de limites saudáveis) e de outras intercorrências.

10. A duração dos resultados do clareamento vai depender dos seus hábitos (quem consome alimentos com corantes, toma muito chá ou café e fuma tende a voltar a cor natural dos dentes mais rápido) e dos cuidados com a higiene bucal.

Volto a lembrar: o clareamento não é um procedimento banal que deve ser realizado sem supervisão profissional. Apesar de ser estético, ele também tem a ver com a sua saúde. E um sorriso bonito e saudável tem seu valor, né? Como todo tratamento, apresenta riscos que devem ser monitorados pelo dentista. Desta forma você terá todos os benefícios de forma segura.

Até a próxima!

Texto: Dra. Claudia Mezzomo Pocztaruk
Fonte: Kzuka

Você tem um dente trincado?

Trincar um dente pode ser mais fácil do que você imagina.

Isso pode acontecer ao mastigar objetos duros ou alimentos como gelo, nozes ou balas duras. Acidentes podem causar um dente trincado, especialmente aqueles que envolvem uma pancada na boca.

O hábito de ranger ou apertar os dentes ou o fato de ter pressão mastigatória desigual podem levar a um dente trincado. A estrutura do dente desgasta com o tempo e restaurações grandes ou outras formas de reconstrução podem resultar numa trinca ou fissura. Por fim, você pode trincar um dente por expor o esmalte dental ao choque térmico, como acontece quando come alimentos quentes e em seguida bebe água gelada.

O resultado de qualquer um desses eventos geralmente é doloroso e pode levar a outras doenças bucais.

A Associação Dental Americana (ADA) fornece algumas orientações valiosas sobre como saber se você tem esse problema, por que isso dói e como tratar.

Primeiro, como você sabe se seu dente está trincado? Procure estes sinais:

  • Você tem dor aguda ao morder que desaparece rapidamente.
  • Você tem dor que vai e vem mas não permanece o tempo todo.
  • Você tem dor ao comer ou beber.
  • Você pode não ter dor nenhuma.

As fissuras algumas vezes são invisíveis ao olho e nem sempre aparecem nos raios-x dentais. Ao observar algumas coisas, você pode ajudar seu dentista a identificar o problema:

  • Anote as coisas que causam dor, como calor ou frio, ou comer alimentos que são doces, azedos ou pegajosos.
  • Tente determinar a área da dor.

Por que os dentes trincados doem? A pressão ao morder faz a fissura do dente se abrir, o que causa dor. Ainda que seja muito pequena para ser vista, a fisura pode se abrir e irritar a polpa dentro do dente. A polpa é um tecido mole que contém os nervos e vasos sanguíneos do dente. Se a fissura irritar a polpa, o dente poderá se tornar sensível ao calor ou frio extremos. A polpa pode também sofrer lesões ou ficar doente como resultado da fissura. Caso isso ocorra, o tratamento endodôntico (canal radicular) pode ser necessário para salvar o dente.

Tratar um dente trincado depende do tamanho e da localização da fissura e dos sintomas que você está experimentando. Seu dentista discutirá qual tratamento é o melhor. É possível que seu dentista não recomende nenhum tratamento, uma vez que fissuras pequenas são comuns e geralmente não causam problemas. Se você está experimentando dor localizada, evite mastigar nesse lado da boca e procure seu dentista.

Se seu dentista recomendar tratamento, esse poderá incluir:

  • Reparar o dente com material restaurador.
  • Colocar uma coroa para proteger o dente de danos adicionais.
  • Tratamento endodôntico (canal radicular) se a polpa estiver envolvida.
  • Extração do dente se ele estiver com fissura severa e não puder ser salvo.

 

Talvez o mais importante seja agendar consultas regulares, que permitem que seu dentista diagnostique e trate problemas no estágio inicial. Um dente com fissura pode se tornar um problema maior se deixado sem tratamento. Se você pensa que pode ter um dente com fissura, visite seu dentista.

Fonte:  Colgate-Palmolive. Copyright 2013 Colgate-Palmolive.

Clínica Reabilitação Oral e Ortodontia no Pros Pitocos

Post publicado pelo parceiro Pros Pitocos:

Vocês já conhecem a Clínica Reabilitação Oral e Ortodontia? Lembram-se do texto “Chupeta e dedo: será que meu pitoco vai precisar usar aparelho?” Quem escreveu o artigo foi a Cláudia, uma das profissionais que atuam lá.

Eles realizam um trabalho muito legal, idealizado com muito carinho e planejado para atender todas as necessidades odontológicas dos seus pacientes, desde os procedimentos mais simples até os de alta complexidade.

Os equipamentos são todos de última geração e os profissionais buscam constantemente atualização científica.

Imagina que legal visualizar, no computador, como o seu tratamento ficará? Lá eles dispõem da mais atual tecnologia para o redesenho virtual da Estética do Sorriso (Digital Smile Design), tornando possível a visualização através de um software.

Para as noivas que queiram cuidar do seu sorriso para o grande dia, é desenvolvido um programa, personalizado e cronológico, que engloba alguns procedimentos clínicos.

A clínica ainda oferece serviços como Implantes, Próteses, Aparelho Dentário, Clareamento, Facetas e Lentes de Contato, Odontologia Preventiva, Pré-Natal Odontológico e Odontologia Kids.

Para as gravidinhas como eu, o Pré-Natal Odontológico Planning é superimportante. Ele visa orientar a gestante e tomar todos os cuidados odontológicos durante o período gestacional. São orientações e cuidados específicos voltados às alterações da saúde bucal da mãe que ocorrem durante a gestação e aos cuidados da saúde bucal do recém-nascido, e da primeira dentição da criança.

A gestante deve visitar um cirurgião dentista para uma consulta de pré-natal odontológico o mais cedo possível. Esse check-up odontológico com a gestante pode ser realizado durante todos os meses da gestação, porém é importante salientar que quanto mais cedo a gestante tem acesso às informações e cuidados do especialista, melhor para ela e para o bebê.

Durante o período gestacional, os pais devem ser conscientizados quanto aos hábitos corretos de higiene bucal, através do controle da cárie e da doença periodontal com visitas periódicas ao cirurgião-dentista. A gestante deverá ser submetida a uma dieta balanceada, proporcionando um grande passo na promoção de saúde bucal do bebê, pois evitará hábitos prejudiciais, diminuindo a “janela de infectividade” (transmissibilidade de micro-organismos) dando oportunidade a uma criança livre de cárie e doença gengival.

Claro que eu não podia deixar de falar sobre o Odontologia Kids que é voltado para os nossos pitocos. A filosofia de tratamento deste programa é baseada na prevenção e educação odontológica na infância.

A primeira visita ao dentista reserva muitas boas surpresas e novidades que normalmente encantam os pequenos pacientes. Ela é dividida em diferentes momentos, que variam de acordo com a necessidade e a idade do paciente. Primeiro é realizada uma conversa detalhada buscando conhecer a saúde geral da criança e o risco que ela tem de desenvolver problemas bucais. Também neste momento é feita a apresentação do meio odontológico da forma mais acolhedora possível, visando estimular a curiosidade da criança. Logo após, é realizado o exame clínico identificando o desenvolvimento da face e da dentição e procurando-se qualquer anormalidade em dentes e gengivas e nas funções orais, como sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala etc.

A limpeza (profilaxia) dos dentinhos poderá ser feita com a escovinha giratória ou a escova de dente e o fio dental, e também poderá ser feita a aplicação de flúor (especial para cada idade).

O atendimento dos bebês é realizado com o responsável sentado na cadeira odontológica e o bebê no seu colo. A partir de 2 anos e meio (dependendo da maturidade) os pitocos já se sentam na cadeira odontológica e, entre historinhas e diversão, permitem que se execute os procedimentos já descritos.

Numa consulta de rotina, nenhum procedimento “dói”, e os pais devem estar conscientes disto para saber como se posicionar frente aos eventuais “chorinhos”, típicos nas crianças de pouca idade.

Com o amadurecimento da criança e a repetição desses passos, ela se acostuma e acaba se formando um vínculo afetivo e de confiança, que diferencia esta geração das anteriores, por terem o dentista como um amigo.

Através de variados recursos como livros, bonecos, vídeos, manuais, enfim, tudo o que despertar a atenção da criança, aproveita-se este momento também para ensinar ao pequeno paciente noções sobre os cuidados com sua boquinha.

A clínica está localizada na Rua Francisco Ferrer 453, sala 301, aqui em Porto Alegre.

Para saber mais sobre os procedimentos, acesse o site deles aqui.

Cárie de Mamadeira, Você já ouviu falar dela?

Mamãe informada, bebê saudável!!
Cárie de mamadeira, também conhecida por uma variedade de sinônimos: cárie por amamentação, síndrome da mamadeira noturna, síndrome da cárie de mamadeira, cárie em bebês. É um tipo de destruição dental associada ao íntimo contato de líquidos açucarados fermentáveis da mamadeira com os elementos dentais durante o dia ou à noite (durante o sono).
Nesse tipo de manifestação, fatores primários predisponentes estão presentes num determinado período da vida da criança:
• Líquidos fermentáveis (dieta cariogênica) oferecidos várias vezes ao dia, entre as refeições principais e durante a noite;
• Ausência de higiene bucal adequada;
• Presença de microorganismos cariogênicos; (que provoca a doença cárie)
• Permanência por tempo prolongado de líquidos fermentáveis na boca da criança.
A associação desses fatores, somada a um declínio do fluxo salivar durante a noite (quando ocorre uma estagnação maior de carboidratos na placa, por horas seguidas),
resulta num quadro de grande destruição dentária.Além desses fatores primários, esse tipo de cárie tem características próprias, em que vários aspectos devem ser observados:
• Afeta crianças muito jovens, desde o primeiro ano de vida;
• Sua evolução é rápida;
• Muitos dentes são envolvidos;
• Quase sempre percebe-se o envolvimento de um componente socioeconômico.
Mantenha limpa a boquinha de quem mais precisa de você!

Após cada alimentação e amamentação, aprenda com um dentista como higienizar e quais os recursos existentes para a higiene bucal de seu bebê. Os dentes devem ser limpos assim que apareçam na cavidade oral. Continue limpando e massageando as gengivas nas regiões em que os dentinhos não nasceram. Não se esqueça da língua e palato (céu da boca).

Amamentação: Você sabia?

O bebê amamentado no peito cria hábitos corretos de deglutição (engolir), de respiração (reduzindo as chances de se tornar um respirador bucal) e também fortalece a musculatura, auxiliando futuramente a correta mastigação.

Para o bebê retirar o leite do peito, cerca de 20 músculos orofacais trabalham ativamente para que ele mame de forma eficiente e também para que ocorra o correto desenvolvimento da face e dos dentes.

O recém-nascido tem a mandíbula pequena e retraída (posicionada para trás). Os movimentos que ele realiza para extrair o leite das mamas favorecem o crescimento da mandíbula, proporcionando posição ideal para o surgimento dos dentes.

Crianças amamentadas exclusivamente até os seis meses de idade, tem menos probabilidade de desenvolverem a cárie dentária.
Importante ressaltar que os bebês em aleitamento não devem usar chupeta ou outro bico artificial antes do 1º mês de vida, para evitar a confusão de bicos.
Apenas após o 1º mês, quando a amamentação já estiver estabelecida e o bebê ganhando peso, é que se poderia iniciar o uso, mas apenas para dormir.
A amamentação deve ser incentivada e preservada por todos!

Digital smile design: uma ferramenta para planejamento e comunicação em odontologia estética

Por que é importante?
O objetivo de todo tratamento estético dental deve ser o de criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente.Técnicas e materiais modernos podem ser inúteis se o resultado final não atingir as expectativas estéticas do paciente.

Por esse motivo, a equipe interdisciplinar deve munir-se de todas as ferramentas possíveis para melhorar a visualização dos problemas estéticos, criar possíveis soluções, apresentar essas soluções de forma eficaz para o paciente e guiar com precisão os procedimentos clínicos e laboratoriais para atingir resultados previsíveis.

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Fio Dental – Por que ele é tão odiado?

Muitas pessoas não passam o fio dental porque “machuca a gengiva e sangra sempre” ou “os dentes são muito juntos, o fio rasga e não passa”.

Esses casos não são normais e podem significar que há algum problema. O uso do fio dental é muito essencial para manter uma boa higine bucal. Leia a matéria abaixo e marque uma consulta para esclarecer suas dúvidas.

Basta perguntar a qualquer paciente se ele usa fio dental que a resposta, na maioria das vezes, vai ser uma dessas: ou ele faz uma careta e diz “Éééé… as vezes eu uso…” (ou seja, ele só pega o fio quando aquele pedaço de carne ficou preso entre os dentes e não saiu de NENHUM outro jeito); ou ele afirma categoricamente “Sim, sim, uso o fio 3 vezes por dia!” e aí você já sabe que ele não usa mesmo! Tem aqueles que não usam porque os dentes são muito juntos, ou machuca demais, ou qualquer outra desculpa esfarrapada do tipo. E também há os que usam corretamente, claro, mas são meio raros de se encontrar…

Mas porque toda essa aversão por esse pedacinho de fio tão inofensivo que só quer te ajudar?
“Ah tia, é chato passar fio dental.”
É, tenho que concordar que não é a coisa mais legal do mundo, mas também não é tão difícil pegar um pedacinho de fio – 40cm, sugerem os livros – e passar entre os dentes. Você só precisa fazer isso uma vez por dia, é o suficiente. Dá até pra ficar passando enquanto assiste à novela, então sem essa desculpa que não dá tempo de usar.
“Mas tia, meu dentes são muito juntos, o fio rasga e não passa”
Se o fio está saindo esfiapado você pode ter uma restauração deficiente ou uma cárie entre os dentes (que foi causada justamente porque você não usa o fio!). Procure o seu dentista que ele vai descobrir o que está errado.
“O fio machuca minha gengiva, sangra sempre que eu passo, tia.”
Aí é um problema… a gengiva sangra justamente porque não está limpo, então deixar de limpar só vai piorar o problema. Ou seja, você não passa o fio porque sangra e sangra porque você não passa o fio – praticamente o Paradoxo do Tostines!
Ou pode sangrar (e machucar) porque você, ao invés de passar cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando levemente a linha de junção do dente com a gengiva, está enfiando o fio na gengiva com força e com isso, claro, machucando a pobre coitada. E o fio não tem culpa nenhuma nisso!

Sem mais desculpas então? Ótimo, agora corre passar o fio, e sem reclamar!

Fonte: Tia Dentista